domingo, 17 de março de 2024

Brincos clássicos ponto de luz e uma breve reflexão sobre meditação, o que tem tudo que ver

Os brincos pequenos de “diamante” são elegantes em todas as ocasiões. Por isso, são também muito práticos.

Imagem de justfantasybijuteria.blogspot.pt
Brincos da Parfois. Publicação não patrocinada pela marca.

Os brincos da foto fazem parte da minha coleção pessoal. A pedra é zircónia, um diamante sintético, artificialmente produzido. São em prata 925 com banho de ouro.

A zircónia pode ter várias cores. Gosto da branca, que é mais versátil e transmite paz.

O nome “ponto de luz” atribuído a estes brincos remete para a leveza de uma vida em meditação, em estado de constante acompanhamento do momento presente, de fluir, com uma mente que se renova em cada instante e que, por esse motivo, é leve, ágil, apta para viver, usufruir. 

A meditação pode acontecer em movimento, numa conversa, numa tarefa, num passeio, na quietude.

Por vezes, parece que se entende que a meditação contraria a vida, mas é o contrário, ao deixar ir o passado para receber o presente, permite a vida, dá-lhe espaço. Meditar não pode ser algo que acontece uma vez e já está, porque então não seria um estado que acompanha a vida, seria imediatamente perdido no passado. Assim, não nos podemos agarrar à bênção de um momento, para não cairmos novamente numa vida presa ao passado, o que significa que teremos de viver em bênção permanente. 😊

Parece um pouco complicado, quando achamos que o passado é mais atrativo. É o cérebro que funciona nessa crença, no seu medo e na sua obsessão por mais e mais sensações e experiências. Mas viver no passado é ilusão, é fechamento, é limitação dentro de um conhecido que já não pode ser mais do que é e então começa a ser pervertido. Isto torna-se dor, sofrimento, e, consequentemente, há mais fugir daquilo que é, há mais fechamento. E, há mais obstáculos que aparecem do nada na vida das pessoas, que contribuem para os mesmos, direta ou indiretamente, consciente ou inconscientemente, porque vivem em conflito, as suas ações surgem de uma mente em conflito. Viver através de memórias acaba por ser uma armadilha, a memória tem de funcionar principalmente pelo seu aspeto prático.

Acompanhar o presente com uma mente que deixa ir os pensamentos que não têm valor prático não é rejeitar o viver, é permitir que a atenção surja. No presente é onde está toda a possibilidade de realização, abundância, amor, alegria, sabedoria, clareza, onde tudo aquilo que faz sentido para nós não se torna um problema, nem os problemas, porque são enfrentados num estado mental simples e implacável para compreender e para agir. Neste estado, nem sequer o ouro (ou as coisas) se torna um problema.

1 comentário: