Hoje revelo dez curiosidades sobre o meu livro O fio da deusa do destino.
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#1 Este é o terceiro título desta obra
O fio da deusa do destino é uma segunda edição, de publicação independente. A primeira edição teve como título Sempiterno. No entanto, no momento da escrita, este livro estava intitulado como Iniciática.
#2 O livro ilustra uma consciência sob o efeito de um koan
Um koan é uma pergunta impossível de responder. É utilizado em técnicas meditativas para silenciar a mente. Neste caso, a questão que a consciência coloca a si mesma é: quando é que começa a ser verdadeiramente? Como esta é uma questão de difícil resposta, a mente vagueia incessantemente em busca de respostas e, em breves momentos em que se confronta com o facto de que não sabe, acaba por se silenciar e ficar recetiva para viver momentos de compreensão súbita.
#3 O livro não é categorizável
Várias pessoas leram O fio da deusa do destino (investigadores de filosofia, críticos literários, livreiros, professores, estudantes...) e apresentaram feedbacks. Algumas pessoas consideraram o livro como não categorizável, mas outras enquadraram-no em áreas tão diversas como: filosofia (existencialismo, fenomenologia, filosofia do espírito), esoterismo, livros de viagens, religião, prosa poética, autobiografia, autoajuda, ...
#4 É o primeiro livro concluído pela autora
Este foi o primeiro livro que escrevi.
#5 A narrativa deriva de diários de sonhos desde a infância
Este primeiro livro surgiu depois dos meus diários de sonhos tomarem um rumo de escrita do sonho intercalada com observações críticas. Uma grande parte da inspiração advém portanto de sonhos, sendo que considerei muitos sonhos que tive quando era criança.
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#6 O fio da deusa do destino conduz a uma viagem pelo subconsciente de cada pessoaApesar de me ter inspirado em fenómenos subjetivos próprios, não considero este livro uma autobiografia, porque o simbolismo dos sonhos é muito genérico, está presente em toda a gente, assim como as questões existenciais, como a questão socrática "quem sou eu?" Assim, quem lê pode sentir-se como sendo o narrador daquela viagem interior.
#7 A primeira pessoa confunde-se com uma tecelã aracnídea
O tecer que é referido frequentemente advém do pensar constante, que é metaforizado como uma teia. Se nos colocarmos no lugar do criador, podemos mover-nos na teia. Se não tivermos esse distanciamento daquilo que criamos, podemos ficar presos numa armadilha criada por nós.
#8 O livro tem algo de fragmentário pelo constante transitar entre dois mundos
Estes dois mundos representam a vigília e o sonho, mas também a vida e a morte. Têm um duplo sentido, tal como muitas das passagens, que, por vezes, até têm mais do que dois sentidos. Isto faz com que a consciência aparente ser tanto louca como sábia, delirante e lúcida.
#9 O fim do livro remete para o início do livro
O final termina com a referência a um reanimar, o que leva a voltar a ler o início, onde a pessoa está a acordar. Assim, a escrita acontece num instante eterno, quando se está a acordar, mas não se acordou ainda. Parece que se passa muita coisa e muito rápido, mas, no fundo, o que se passa é a manifestação de uma consciência que luta por ser.
#10 Como o livro não foi escrito de forma lógica, não é fácil para análise
O fio da deusa do destino foi escrito da forma mais intuitiva e espontânea possível para revelar o poder do subconsciente. Por isso, a melhor leitura é mergulhar no livro divertidamente, desfrutando da viagem interior pelo subconsciente humano, com todo o seu simbolismo. Um dos meus professores, que gosta e que tem lido todos os meus livros, disse que era muito difícil falar sobre este livro, se não impossível.
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