domingo, 15 de dezembro de 2019

Pulseiras de desejo natalícias

Como estamos em dezembro, estas primeiras pulseiras são temáticas, são alusivas ao Natal. Qual é o conceito destas pulseiras?

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A pulseira de desejo tem uma forma de utilização particular. Isto é, antes de ser colocada, pede-se, interiormente, um desejo. A pulseira é então atada no pulso, com nós, e deve permanecer sempre no pulso. No dia em que o cordão partir, o desejo torna-se realidade! É uma ideia querida.

Também gosto destas pulseiras, principalmente, pelo simbolismo associado aos pingentes. Neste caso, os simbolismos são:

Floco de Neve - Simboliza a singularidade, visto que não há dois flocos de neve exatamente iguais.

Rena de Natal - É uma criatura mágica e voadora, considerando o seu lado espiritual, mas representa também a capacidade de sobrevivência.

Além do símbolo, estas pulseiras simples ficam lindas e elegantes no pulso, seja na sua utilização como peça única ou no seu uso em conjunto com outras pulseiras e/ou relógio.

E, já que se fala em desejos, deixo aqui o meu desejo de Festas Felizes para todos!

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Saldos de Natal

Há saldos de Natal até 3 de dezembro na minha loja online, com 20% de desconto nas peças!

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Os brincos tipo botão das fotos são elaborados em cobre e pedras naturais.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

7 dicas para criar embalagens mais ecológicas

Numa altura em que já se começa a pensar em presentes de Natal, associa-se, de imediato, a imagem de embalagens bonitas e, em simultâneo, ecológicas. Pois, por um lado a embalagem tem quase o efeito de um primeiro presente. E, por outro lado é, muitas vezes, efémera, pelo que é importante considerar os seus materiais. Mas, esta publicação é também para quem efetua bijuterias ou peças de artesanato mais pequenas, pelo que as dicas integram uma proposta sobre a forma de embalar estes itens. Assim, preparei 7 dicas para criar embalagens mais ecológicas. O primeiro passo é precisamente este, fazer os embrulhos dos presentes ou dos itens de artesanato em casa, uma vez que exige menos recursos energéticos e gera menos resíduos.

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A saqueta é elaborada com um pedaço de papel vegetal e fechada com um fio de sisal. A etiqueta foi elaborada com cartões, cartolinas e folhas variadas, sendo que cerca de 60% deste material é reutilizado. Tem também um fio de sisal e um raminho de alfazema.

#1 A seleção dos materiais

Os materiais selecionados para a embalagem devem ser ecológicos, isto é, não poluentes, nem tóxicos, tornando-se benéficos para o meio ambiente. Os materiais ecológicos que permitem elaborar uma embalagem podem incluir papel, cartão, cartolina, fios ou fitas de fibras naturais como algodão, juta, ráfia ou sisal, pedaços de madeira, folhas de árvores ou de arbustos, pequenas flores. Se for necessária cola ou tinta, devem escolher-se aquelas que são à base de água.



#2 A etiqueta de suporte da peça

No caso de uns brincos, por exemplo, é importante que estes estejam numa etiqueta de suporte. Além da apresentação ser mais agradável, esta etiqueta é prática, posteriormente, para guardar e organizar a bijuteria. Para elaborar esta etiqueta pode ser utilizado apenas um pedaço de cartolina, simples ou com uma mensagem, uma informação, um desenho, uma pintura ou uma colagem.



#3 A saqueta para guardar a peça

Esta saqueta é importante para guardar individualmente as peças de bijuteria, promovendo uma maior durabilidade das mesmas, que não ficam expostas ao ar ou ao pó. Existem saquetas de fibras naturais como algodão, juta, linho.



#4 A embalagem exterior

A peça, dentro da saqueta de tecido, pode ser embrulhada numa folha ou colocada dentro de uma saqueta de papel fechada com um fio ou fita de fibras naturais.

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Saqueta elaborada com um pedaço de papel kraft, fechada com um fio de sisal. A etiqueta é elaborada em cartolina, com letras recortadas de um papel de publicidade e um raminho com folhas de carvalho.

#5 A etiqueta exterior

A etiqueta exterior é um item adicional que valoriza o presente, é uma oferta simbólica, que pode incluir uma mensagem escrita. Esta etiqueta pode ter uma base de cartão ou cartolina, com outras cartolinas ou folhas sobrepostas num efeito de moldura. A mensagem pode ser escrita com letras recortadas e coladas na base da etiqueta ou ser incluída de uma forma mais vistosa, destacada sobre um pedaço de cartolina de uma cor diferente que se acrescenta à etiqueta. Finalmente, a etiqueta pode ter um acabamento natural como um raminho de árvore ou de arbusto ou uma flor.



#6 As ideias

Existem inúmeras ideias na internet, é vantajoso efetuar algumas pesquisas. Porém, nem sempre é fácil colocar as ideias em prática. Uma dica consiste em começar por elaborar uma embalagem através de ideias mais simples e, a partir daí, deixa-se fluir a própria criatividade com os recursos disponíveis.



#7 Reutilização das embalagens e nas embalagens

Por último, as embalagens dos presentes recebidos podem ser reutilizadas. Com algumas modificações, podem ganhar outra vida e continuar a ser bonitas embalagens. Neste ponto, é importante considerar a reutilização de muitos outros materiais. Alguns deles, apesar de não serem ecológicos, não serão poluentes enquanto estiverem a ser utilizados, é o caso das garrafas PET, que permitem elaborar embalagens mais resistentes. Outros materiais a reutilizar podem ser pequenas peças de plástico ou de metal (por exemplo, pequenos brinquedos, bijuteria antiga, botões...), tecidos, revistas.



Espero que estas dicas sejam úteis para aliar criatividade e bem-estar ambiental, no que respeita à elaboração de pequenas embalagens!

domingo, 15 de setembro de 2019

Resultado do giveaway do terceiro ano do blogue

E, a vencedora do giveaway do terceiro ano do blogue é...

Imagem de theradiancereport.com

... a Cidália Ferreira, autora do blogue "Coisas de uma vida..."

Apresento, seguidamente, os resultados do sorteio dos brincos minimalistas em cobre e vidro checo de cor cristal:

Imagem de justfantasybijuteria.blogspot.pt

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Parabéns à vencedora!

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

3º Ano do blogue + Giveaway

Três anos do blogue Just Fantasy Bijuteria com Giveaway! Este último ano viu chegar uma loja online, tornando a compra das bijuterias e de outros trabalhos de artes visuais muito mais fácil para o cliente, tanto a nível nacional como internacional. As pedras naturais vão ganhando destaque nas peças, assim como o cobre. Predomina ainda a componente ecológica na elaboração de peças de bijuteria com materiais reutilizados, algumas em técnicas de assemblage. O giveaway deste ano, para todo o mundo, sorteia... um par de brincos minimalistas em cobre e cristal checo!

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Para participar no giveaway, é necessário:
1. Seguir o blogue e
2. Comentar esta publicação
3. Até dia 12 de setembro.

No dia 15 de setembro será nomeada e contactada através do blogue, se existir, a pessoa vencedora, que terá 7 dias para responder. Se não houver resposta, o prémio transita para a pessoa seguinte. Boa sorte!

sábado, 15 de junho de 2019

A bijuteria e a pintura I

A bijuteria e a pintura podem ter uma relação muito direta se se pensar em termos de design. Normalmente, existe uma ideia e, depois, um desenho ou pintura que precedem a elaboração da peça. Mas, não é a situação que será abordada nesta publicação. Fala-se, neste caso, de uma outra ligação, uma peça de bijuteria que é também um desenho ou pintura.

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Brincos tipo botão elaborados em papel, cada um com um desenho, ou pintura, único. Todos estes brincos foram impermeabilizados com duas camadas de verniz. Alguns fazem um par ou um conjunto de três de brincos. Predomina um estilo mais minimalista.

Estas são as primeiras peças efetuadas, tendo em conta a ideia de associar bijuteria e desenho/pintura. São peças amigas do ambiente, na medida em que são elaboradas com papel reutilizado (esboços, folhas impressas...). Comecei por efetuar alguns desenhos com temas orgânico, abstrato, minimalistas e com pouca cor, incluindo-os em brincos tipo botão e em anéis.

Alguns brincos da foto acima estão disponíveis:
- Na primeira linha vertical: o conjunto dos três primeiros brincos;
- Na segunda linha vertical: o conjunto dos três primeiros brincos;
- Na quinta linha vertical: o conjunto dos três primeiros brincos;
- Na sexta linha vertical: o par de brincos desiguais com gatinhos;
- Na sétima linha vertical: o conjunto dos três primeiros brincos.

E, da foto abaixo, estão disponíveis dois anéis, todos ajustáveis:

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Todos os anéis são de base ajustável. O estilo dos desenhos dos anéis é também variado, mas, ainda, com poucas linhas e cores.

Efetuei, também, um pendente com a pintura de uma máscara misteriosa de cores preta, azul e roxa. 

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A pintura foi efetuada com tinta acrílica e caneta de acetato. Este pendente inclui várias referências simbólicas: a máscara, o lótus, a alma, a perceção, o misticismo.

A minha preferência recai nos brincos e anéis, as peças que mais uso. Estou a experimentar elaborar brincos e anéis mais pictóricos, com verdadeiras pequenas pinturas abstratas, intuitivas.

Estas peças são efetuadas com várias camadas de papel coladas e, no final, são aplicadas duas camadas de verniz que conferem um brilho interessante e durabilidade, assim como resistência à água. As peças não devem, contudo, ser submetidas a grandes quantidades de água, não se deve tomar banho ou nadar com elas.

domingo, 21 de abril de 2019

Perguntas e respostas I

Na sequência da publicação anterior surgiram três perguntas interessantes, sobre os trabalhos que tenho efetuado, às quais tenho o gosto de responder nesta publicação.

A pintura a óleo, com a papoila e as margaridas, foi efetuada numa tela reutilizada. A pintura foi feita com uma espátula e camadas de tinta espessas. Veem-se um laço para o cabelo e algumas peças de bijuteria, os dois colares que estão sobre a mesa integram peças de bijuteria que já tinha elaborado em 2011.
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#1 O que te inspira para a criação das peças?

Esta é uma pergunta inspiradora. Para responder, é necessário relembrar todo o processo criativo das peças. É, também, uma oportunidade para dar a conhecer um pouco a história dos trabalhos. A fonte de criatividade varia consoante os trabalhos. Para as pinturas, tenho três formas de inspiração. A primeira, mais simples, baseia-se na observação de outros trabalhos, normalmente tem uma finalidade de melhorar a técnica ou de aprender a efetuar trabalhos que considero bonitos (é o caso da pintura da foto). A segunda forma de me inspirar para as pinturas relaciona-se com os sonhos, durante a noite. Posso reproduzir uma imagem ou uma ideia proveniente dos sonhos ou de uma reflexão. Normalmente, todos estes trabalhos simbolizam, de forma geral, a mente, o pensamento, o sentimento, mas cada um tem as suas especificidades (pode ser sobre a memória, o ego, a liberdade, os sonhos, um sonho específico). A terceira fonte de inspiração é mais difícil de especificar, tem que ver com o momento, isto acontece nas pinturas espontâneas, em que cada traço e cor são escolhidos consoante a ideia que chega à mente naquele instante ou, simplesmente, só porque sim (a ideia é que o consciente e o subconsciente, dividindo desta forma, estejam a funcionar e se manifestem naquele trabalho). O resultado das pinturas espontâneas pode surpreender, tanto pela positiva como pela negativa, mas talvez mostre mais do estado de espírito da pessoa e talvez revele fontes de inspiração ocultas (um sentimento difícil de nomear, uma memória que surge subitamente). Relativamente à bijuteria, não costumo divagar tanto. Posso dividir também a elaboração de bijuterias em três fontes de inspiração: ideias de peças que penso que conseguiria reproduzir (mais técnico), ideias de peças que vejo e gosto (usaria), experimentar composições com materiais que tenho para elaborar peças únicas.

As bijuterias da imagem, o anel e os colares, foram elaboradas através da experimentação de várias composições de alguns materiais e peças antigas, de forma a originar peças exclusivas.
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#2 Não te custa vender as peças que crias?

Esta pergunta é muito interessante. Penso que qualquer pessoa que cria trabalhos de arte ou de artesanato se depara com este dilema. Tenho gosto em vender algumas peças de que gosto especialmente, são peças especiais para alguém especial. Saber que elas vão ter a outra pessoa, que terá o seu cuidado com elas, valoriza o trabalho, é gratificante. Depois, há o caso daqueles trabalhos em que há um maior apego e penso mais um pouco antes de os vender. São os trabalhos (mais as pinturas) aos quais foram dedicadas muitas horas ou aqueles de que gosto para ter expostos em casa, para olhar para eles. No entanto, tenho apresentado estes trabalhos também para venda, ainda não fiquei com um para mim. Na verdade, enquanto não são vendidos, tenho-os todos. Se forem, certamente serão para alguém especial e é sempre bom vender os trabalhos mais especiais, mais bonitos, mais significativos. Algumas bijuterias já ficaram para mim, claro. Neste momento, todas as que uso são artesanais. As bijuterias de que gosto mais são aquelas simples e facilmente reproduzíveis à exceção dos anéis, com arame e cheios de contas, que normalmente são exclusivos.

Detalhe da pintura a óleo.
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#3 As peças são feitas com materiais antialérgicos?

Esta é uma pergunta pertinente, importante. Neste momento, não, as bijuterias são feitas com os materiais mais comuns, tipo latão. Há algumas em cobre e alumínio, que também podem ocasionar reações alérgicas em pessoas mais sensíveis. Mas, chegará o momento de experimentar peças com materiais antialérgicos, talvez o aço inoxidável.

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Espero que as respostas às perguntas tenham sido esclarecedoras e obrigada pela participação nesta publicação!

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Perguntas e respostas I

Gostaria de dar a conhecer um pouco mais os trabalhos que tenho vindo a publicar. Assim, alguém gostaria de perguntar algo sobre as características da bijuteria ou das pinturas que tenho apresentado, em termos de materiais, processo, significado?

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Se sim, é só deixar as perguntas nos comentários e, dentro de alguns dias, responderei às perguntas numa publicação!



segunda-feira, 18 de março de 2019

A criatividade I

A criatividade é uma qualidade que desejamos na nossa vida, nas mais diversas situações. Contudo, agora escrevo sobre a criatividade na pintura. Existem vários métodos para desenvolver a criatividade, para ter ideias novas. E, existe uma infinidade de ideias na Internet, com as quais podemos trabalhar para criar algo novo. Pode resultar. Mas, na publicação de hoje, considero a criatividade que não segue um trabalho prévio de pesquisa, de associação de ideias, de comparação entre várias ideias. 

Pinturas efetuadas de forma espontânea. Têm um caráter vivo e dinâmico.
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Tenho efetuado trabalhos de pintura através de vários métodos: pintura por camadas, com um esboço prévio, de acordo com uma ideia; pintura de uma só camada, utilizando pincel ou espátula, com um modelo ou imagem; pintura espontânea. Na pintura espontânea, apesar de poder existir uma ideia prévia, essa ideia não é seguida rigidamente, pois a pintura vai fluindo de acordo com os vários pensamentos e sentimentos que vão surgindo e de acordo com os traços e cores, que, sem necessidade de pensar muito, se acrescentam. O resultado da pintura espontânea, na minha opinião, torna-se muito mais vivo, dinâmico. Talvez seja assim, porque o processo é, ele próprio, vivo e dinâmico, imprevisível. A pintura elaborada desta forma pode, ainda, ser uma surpresa agradável para o próprio pintor. 

A primeira pintura seguiu um esboço prévio, foi elaborada por camadas. A segunda pintura foi efetuada num único momento. A segunda pintura adquiriu, também, uma maior vivacidade e movimento. Pode influenciar, um pouco, o facto de ter sido elaborada alguns anos depois, mas não muito, porque, além destas, tenho apenas cerca de meia dúzia de telas que incluem água.
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A pintura de observação efetuada num único momento, numa só camada, sem um esboço prévio, pode resultar mais viva do que uma pintura com esboço prévio e por camadas, que vem acompanhada da preocupação de colocar a tinta, as cores, no respetivo lugar, obtendo uma certa rigidez. Não é que não goste do resultado final da pintura por camadas, também gosto, mas perde-se algo da vivacidade, incluindo na cor. A questão é que os trabalhos efetuados dessa forma exigem realmente muita técnica, muitas horas de prática. Exigem um esforço, que tem o seu valor, embora pareça mais fácil o desapontamento do pintor com o resultado final.

Pode ser que o trabalho espontâneo seja um verdadeiro exercício de liberdade, com um resultado bastante criativo. Neste caso, não se tenta ser criativo, está-se a ser criativo em cada linha, forma, traço, cor, textura. Há, simplesmente, uma expressão livre da própria subjetividade. A ideia é esta, até que ponto a criatividade e a espontaneidade estarão relacionadas?



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

7 dicas para criar bijuterias mais ecológicas

Apesar de ter mencionado algumas vezes a questão da relação entre arte e ambiente, decidi dedicar uma publicação para quem gosta de elaborar peças de bijuteria e tem uma preocupação ambiental, ou seja, para quem gostaria de começar a criar bijuterias mais ecológicas. De facto, nem sempre é fácil encontrar os materiais e processos adequados. Para quem gosta de usar bijuteria amiga do ambiente, há uma grande oferta no mercado, no entanto podem sempre ser considerados alguns detalhes como os que são aqui mencionados.

Os brincos são elaborados com cerca de 35% de missangas provenientes de peças de bijuteria antigas.
Os cartões dos brincos são elaborados com cartão de blocos de desenho. Foi dado um aspeto envelhecido ao cartão, com café, e utilizado um carimbo com o desenho de bilhetes de viagem, já que estes brincos podem viajar para alguém.
Todos os brincos são peças exclusivas.
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Da foto acima, tenho oito pares de brincos disponíveis (os três primeiros da linha de cima - os brincos bege, pretos e com uma espiral em latão na extremidade, os brincos azuis, com a espiral em latão e uma conta castanha comprida e os brincos âmbar, castanhos e com uma espiral em latão na extremidade -, os quatros pares do centro da segunda linha - os brincos em preto, latão e com uma bola castanha na extremidade, os brincos em castanho, bege e preto, os brincos em preto, bege e com uma bola castanha na extremidade e os brincos em dourado, castanho e com uma conta em cruz na extremidade - e o par de brincos em baixo). Inicio, então, a lista das 7 formas de criar (e de escolher) bijuterias mais ecológicas.



#1 Comprar materiais naturais para a elaboração das peças

Os materiais naturais podem incluir fios de algodão e outras fibras naturais, papel, pedra, madeira, sementes (prefiro não usar materiais de origem animal). Algumas desta matérias-primas, como por exemplo o papel, exigem acabamentos com tintas (pode ser utilizado o guache), colas, vernizes (à base de água e que não irritem a pele). Estes materiais de acabamento nem sempre são ecológicos, no entanto conferem resistência, impermeabilizam e aumentam a durabilidade da peça. Existem papéis, tintas, colas, vernizes sem componentes de origem animal.



#2 Recolher e reutilizar materiais naturais (upcycle)

Alguns materiais naturais que podem ser recolhidos incluem pedaços de madeira e pequenas pedras. O papel pode, ainda, ser reutilizado a partir de revistas, jornais, panfletos, esboços. O papel é muito versátil na bijuteria. Com papel, são elaborados pendentes, brincos, pulseiras, anéis ou missangas.



#3 Reutilizar materiais não ecológicos (upcycle)

Estes materiais incluem garrafas de plástico, restos de plástico, tampas de garrafa, embalagens. Além da reutilização de plástico ser importante para minimizar resíduos no ambiente, o plástico também é extremamente durável. Se esta durabilidade é nociva enquanto resíduo, é desejável enquanto arte. Podem, ainda, ser reutilizadas componentes de peças de bijuteria antiga em novos designs.

O par de brincos desiguais inclui duas contas de peças antigas.
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#4 Utilizar metais de elevada durabilidade e recicláveis

O alumínio e o cobre são opções acessíveis de metais resistentes e com baixa corrosão. Além disso, têm uma possibilidade de reciclagem infinita sem perda de qualidade (atualmente, 40% de todo o alumínio produzido é proveniente de reciclagem).



#5 Fazer artesanato

O próprio processo de elaborar peças à mão é amigo do ambiente, uma vez que pressupõe uma produção com menos gasto energético, menor consumo de água e não poluente.



#6 Efetuar embalagens com material reciclado

Uma peça de bijuteria compreende uma embalagem (cartões, etiquetas, saquetas, caixas, fitas). Uma embalagem efetuada à mão e que integre materiais reutilizados (cartões, fios, folhas de papel) é uma opção amiga do ambiente. Com criatividade, pode ser elaborada uma embalagem única para cada peça.

As etiquetas foram elaboradas com cartões de blocos de desenho.
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#7 Pesquisar novos materiais e novas técnicas

Como em qualquer área, a experimentação, a pesquisa, a realização de cursos em busca de novos conhecimentos sobre o tema, facilitará o processo de criação de bijuterias mais ecológicas.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2018 em revisão

Esta publicação é dedicada a uma reflexão sobre 2018, no que respeita aos trabalhos de bijuteria e artes visuais que tenho efetuado. A reflexão faz parte do dia-a-dia. Refletimos sobre o dia, sobre momentos, facilmente. Refletir sobre um ano que passou exige um exercício de memória mais atento.

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#1 Bijuteria em arame

Começo pela bijuteria. A maior parte da bijuteria continua a ser efetuada em arame, aqueles que tenho privilegiado, pela beleza e durabilidade, são o alumínio e o cobre. O alumínio combina com peças mais modernas, enquanto o cobre, pelas suas características, já mencionadas na publicação “Bijuteria em cobre”, combina com peças com um toque antigo.

Existiram, contudo, algumas mudanças em termos de materiais. Nomeadamente, algumas bijuterias passaram a incluir pedras naturais em vez das missangas comuns, de plástico. Além de ser um material ecológico, as pedras naturais valorizam a peça em termos de beleza e durabilidade. É, sem dúvida, um material de eleição. No entanto, gostaria de criar peças com contas de vidro ou de cerâmica. Penso que o resultado seria muito interessante.



#2 Bijuteria em papel

Outra mudança efetuada consistiu na criação de bijuteria em papel, principalmente brincos tipo botão e anéis. As folhas de papel foram reutilizadas, consistiam em esboços, notas, já com pouca utilização. Ganharam, assim, com algum trabalho e criatividade, uma nova vida em brincos e anéis com um toque bastante contemporâneo. Além disso, cada peça é exclusiva, uma vez que contém um desenho único. Estas peças são impermeabilizadas com verniz para serem mais duráveis. Comecei, assim, a explorar e a colocar em prática o conceito de upcycle na elaboração de peças de bijuteria, sendo, por isso, mais ecológicas.



#3 Pintura

Quanto à pintura, apesar de ter publicado poucas pinturas no blogue, com temas variados, aquele que predomina faz parte de uma coleção de oito peças com a figura humana, que remetem a aspetos da mente. Porém, durante o ano de 2018, explorei técnicas de pintura espontânea e de pintura a óleo com espátula sobre temas florais.



Fico com a aprendizagem sobre a importância de explorar não só várias técnicas e materiais, mas também vários estilos para perceber aquele de que mais gostamos. Tenho vindo a reparar que, na bijuteria, gosto bastante de criar e de usar peças num estilo antigo. Na pintura, a técnica que me parece mais prática e com um resultado mais expressivo é o impasto - utilização de camadas espessas de tinta a óleo na tela, neste caso, com espátula. No entanto, é mais complicada para representar pormenores. Há ainda muito por descobrir. De facto, a descoberta e a aprendizagem são constantes.