terça-feira, 15 de janeiro de 2019

2018 em revisão

Esta publicação é dedicada a uma reflexão sobre 2018, no que respeita aos trabalhos de bijuteria e artes visuais que tenho efetuado. A reflexão faz parte do dia-a-dia. Refletimos sobre o dia, sobre momentos, facilmente. Refletir sobre um ano que passou exige um exercício de memória mais atento.

Imagem de justfantasybijuteria.blogspot.pt

#1 Bijuteria em arame

Começo pela bijuteria. A maior parte da bijuteria continua a ser efetuada em arame, aqueles que tenho privilegiado, pela beleza e durabilidade, são o alumínio e o cobre. O alumínio combina com peças mais modernas, enquanto o cobre, pelas suas características, já mencionadas na publicação “Bijuteria em cobre”, combina com peças com um toque antigo.

Existiram, contudo, algumas mudanças em termos de materiais. Nomeadamente, algumas bijuterias passaram a incluir pedras naturais em vez das missangas comuns, de plástico. Além de ser um material ecológico, as pedras naturais valorizam a peça em termos de beleza e durabilidade. É, sem dúvida, um material de eleição. No entanto, gostaria de criar peças com contas de vidro ou de cerâmica. Penso que o resultado seria muito interessante.



#2 Bijuteria em papel

Outra mudança efetuada consistiu na criação de bijuteria em papel, principalmente brincos tipo botão e anéis. As folhas de papel foram reutilizadas, consistiam em esboços, notas, já com pouca utilização. Ganharam, assim, com algum trabalho e criatividade, uma nova vida em brincos e anéis com um toque bastante contemporâneo. Além disso, cada peça é exclusiva, uma vez que contém um desenho único. Estas peças são impermeabilizadas com verniz para serem mais duráveis. Comecei, assim, a explorar e a colocar em prática o conceito de upcycle na elaboração de peças de bijuteria, sendo, por isso, mais ecológicas.



#3 Pintura

Quanto à pintura, apesar de ter publicado poucas pinturas no blogue, com temas variados, aquele que predomina faz parte de uma coleção de oito peças com a figura humana, que remetem a aspetos da mente. Porém, durante o ano de 2018, explorei técnicas de pintura espontânea e de pintura a óleo com espátula sobre temas florais.



Fico com a aprendizagem sobre a importância de explorar não só várias técnicas e materiais, mas também vários estilos para perceber aquele de que mais gostamos. Tenho vindo a reparar que, na bijuteria, gosto bastante de criar e de usar peças num estilo antigo. Na pintura, a técnica que me parece mais prática e com um resultado mais expressivo é o impasto - utilização de camadas espessas de tinta a óleo na tela, neste caso, com espátula. No entanto, é mais complicada para representar pormenores. Há ainda muito por descobrir. De facto, a descoberta e a aprendizagem são constantes.